segunda-feira, 30 de abril de 2012
Obturador - Qual o tempo de vida útil?
O obturador geralmente é a primeira peça a dar problema. E não há aviso prévio. Portanto, considerar o tempo em que o equipamento já vem sendo utilizado é importante para o fotógrafo que não quer correr riscos de ficar na mão.
Deve-se consultar o manual do equipamento para conferir a quantidade de disparos estimada para o mesmo. Vários fatores influenciam no desgaste do obturador. Porém, não há estudos direcionados para saber qual tipo de configuração resulta em maior dano à peça.
A durabilidade varia conforme a qualidade do material e à robustez do equipamento e de seu sistema.
A estimativa média de vida para obturadores de câmeras profissionais é de cento e cinquenta mil disparos. Há fotógrafos que testemunham equipamentos com obturadores que duraram mais de trezentos mil registros.
Deste modo, para não correr o risco de ter o trabalho interrompido devido a falha do obturador, é aconselhável sempre portar uma outra câmera, podendo até mesmo ser uma de qualidade inferior. Preferencialmente se o obturador já estiver além do limite estimado pelo fabricante.
"O obturador pode se quebrar por outras razões: uma queda da câmera (mas é um caso raro); uso do flash inapropriado ou durante uma limpeza desajeitada do sensor, quando a cortina se fecha acidentalmente, chocando-se contra um pincel, um cotonete ou uma bombinha de ar. Neste caso, a cortina danificada fica entre aberta, o que produz as imagens muito claras.
A substituição completa do obturador não deixa seqüelas, pois a câmera volta às suas condições normais de funcionamento. Como um motor de um carro que aceita diversas retíficas, todas as reflex digitais aceitam diversas trocas do obturador - até três para as Canon - quando então chega ao fim a vida útil do equipamento. Portanto, não adiantaria mais trocar o obturador , pois o restante dos componentes da câmera já estariam bastante desgastados."
(escolafocus.net)
sábado, 28 de abril de 2012
Improvisando estúdio.
Como criar um estúdio fotográfico em casa, usando materiais baratos?
Para montar um estúdio fotográfico são necessários alguns componentes importantes.
- Espaço: É de extrema importância a escolha do espaço que utilizará, pois é preciso que você tenha uma distância confortável entre você e o foco. Mas isso também irá depender do assunto que pretende fotografar, se é objeto ou uma família inteira.
- Fundo infinito: Importante que esse não possua textura e esteja sempre bem esticado.
- Rebatedores: Com eles é possível, aproveitar uma fonte de luz e transforma-la em duas. Quando o interior da sombrinha é branco, a característica da sua luz será suave. Quando prateada ou dourada, a sombrinha proporcionará uma luz mais dura, sendo que, no ultimo caso, a luz terá um tom mais quente.
- Difusores: Servem na prática para que a luz do flash não seja tão forte em cima do foco, bem como homogeneizar a luz emitida.
Pesquisando na internet, achei uma serie de links bacanas que ensinam a fazer seu estúdio.
O fundo infinito, é normalmente de papel, gasta-se em torno de 150,00 reais em algo que deve ser trocado frequentemente, pois pode amassar e rasgar. a sugestão é usar tecido, atenção: Nada de TNT!
O ideal é usar um tecido grosso, fosco e de cor neutra. Uma ótima dica é deixa-lo sempre enrolado em um tubo para que não precise ter muito trabalho de passa-lo.
Rebatedor: A alternativa se encontra dentro do carro.usando um daqueles para-sol laminados, que são usados para não deixar oi painel do carro esquentar demais. Experimente fazer uma fotografia virando o flash para ele.
ótimas dicas : http://fotografeumaideia.com.br/site/index.phpoption=com_content&task=view&id=2005&Itemid=135
http://meiobit.com/38842/montando-um-est-dio-tabajara-em-sua-casa/
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Boris Kossoy
Que o brasileiro Boris Kossoy é dono de uma vasta obra teórica sobre fotografia todos sabem. Que é respeitadíssimo aqui e no exterior como pesquisador também é de domínio publico. O que muita gente ignora é a qualidade de seu trabalho como fotografo.
Kossoy, filho de pai oriundo da Ucrânia e mãe polonesa ou alemã (“Há uma controvérsia”, diz Kossoy) nasceu em 1941 e passou parte da infância em um sitio de seus pais em Guarulhos, depois disso morou no centro de São Paulo, no bairro dos Campos Elíseos, lugar que até hoje reúne diversos palacetes centenários. Estudou desde o ensino fundamentar até se formar arquiteto no Colégio Presbiteriano Mackenzie (hoje Universidade Presbiteriana Mackenzie). Leitor vorás já na infância começou a formar seu estilo intelectual e inquieto através de livros do Edgar Alan Poe, Fiodór Dostoiévski e mais tarde Sigmund Freud e Karl Marx.
Para Boris Kossoy a fotografia não é simples registro e também não se trata da verdade absoluta, para ele a fotografia é uma “interpretação de uma realidade”. Pensamento esse bem retratado na sua série “Viagem pelo Fantástico” que trás diversas imagens com elementos surrealistas. Uma das mais famosas, “Surpresa na estrada”, trás a figura de um arlequim a beira de uma estrada cheia de lama, quase como uma figura folclórica que nunca deveria ser vista, mas foi pego de surpresa. Ainda mostra muitas imagens com um boneco que faz figuração e suas composições. Alem de diversas situações inusitadas como, por exemplo, um maestro regendo túmulos em um cemitério e uma noiva na estação de trem.
Outra série muito comentada do fotógrafo foi “Cartões Antipostais” e exprime uma critica social por meio de fotos da situação precária da periferia de muitas cidades, num antagonismo claro ao lema da ditadura dos anos 70: “Brasil, ame-o ou deixe-o” que cultuava imagens ufanistas, o futebol e o carnaval. A critica torna-se ainda mais clara na celebre fotografia da estátua da Justiça distorcida por uma lente Grande angular e com o céu muito escuro conseguido através de filtros.
Há diversas outras séries do fotógrafo de qualidade indiscutível, de um rebuscamento técnico impressionante. Nem todo bom fotografo é um bom teórico e nem todo bom estudioso do tema fotografia é um bom fotógrafo, Boris Kossoy é um caso à parte.
Referencias:Fotografe Melhor – nº 167 Agosto 2010
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/livros/boris-kossoy/
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Fotografia de casamento:
Para fazer fotografias em casamentos é importante saber o que vai ser necessári usar, para que as fotografias sejam bem feitas, e que os noivos fiquem satisfeitos, pois eles serão referencias para o seu trabalho. Por isso é importante que se faça um contato prévio com os noivos, agendando uma reunião em horario conveniente para ambas as partes. Quando marcar a reunião peça ao casal de noivos para trazerem consigo a lista de casamento com o nome dos convidados, dividida em dois: convidados da noiva e convidados do noivo. Se já tiver portfólio, leve-o consigo, para mostrar o seu trabalho aos noivos apresentando assim o seu estilo de fotografia..
Após a reunião e já com o contrato acertado, agende uma sessão fotos gratuito, como teste, para conhecer melhor os noivos e para criar uma relação de confiança. Poderá tirar fotografias casuais, dando algumas dicas aos noivos para que fiquem discontraidos nos momentos de serem fotografados, essencial para obter uma boa performance da parte deles. Esta sessão também será fundamental para criar uma boa relação com os noivos e para valorizar o seu trabalho. Depois de trabalhar as fotografias, ofereça-as aos noivos como bónus do seu trabalho. Antes do dia do casamento visite a igreja e o local da recpeção, leve sua câmara fotográfica consigo e tire fotografias testes para saber quais serão os melhores ângulos e enquadramentos para as fotografias e, claro, quais as exposições corretas. Verifique também quais os locais mais interessantes interiores e exteriores, especialmente para as fotografias de grupo. Se for possível, descubra se os locais permitem usar flash ou não. Antes do casamento, prepare todo o equipamento necessário, certifique se as baterias estão carregadas,se os flash estão funcionando, se os cartões são suficientes e estão formatados, passe revista em todas as lentes, verificando se estão limpas e sem ponta de pó, verifique também se a sua câmara fotográfica está programada para fotografar em RAW ou em RAW+JPEG. Coloque as lentes nos locais acessiveis para sempre que necessitar, estejam o seu alcance, leve também uma camera de reserva..
A sequencia dos acontecimentos é muito legal, faça um making off, acompanhando os noivos, principalmente a noiva desde o momento em que ela está no salão de beleza até a sua chegada a sua chegada ao local da cerimônia do casamento. Após o casamento fazer uma sessão de fotos com os noivos em um local previamente escolhido, acompanhe a recepção procurando tirar fotos de todos os momentos da festa, como fotos dos convidados, do bolo, do momento em que a noiva joga o buque, da arrecadação da gravata e do sapato , dos momentos engraçados entre outros. No final todo o trabalho se torna gratificante.
Por Adriana Bentoquarta-feira, 25 de abril de 2012
Trabalhando a Linguagem Fotográfica
Sombra: Este elemento é sem dúvidas um magnífico aliado para a criatividade. A incidência de luz "dura" favorece a presença de sombras, criando a dramaticidade característica deste tipo de elemento de linguagem. A sombra é, sem dúvida, um elemento importantíssimo para dar ao trabalho um aspecto psicológico mais ou menos "carregado" ou com maior ou menor "força" dramática.
Grafismo: Linhas, sombras, curvas, cor... Estes elementos, em conjunto ou isoladamente, criam um efeito por vezes abstrato e plástico que despertam a atenção do olhar. Muitas vezes não se identifica de imediato o que se vê, criando-se uma situação misteriosa e forte. Há inúmeras possibilidades de criação usando-se a linguagem do grafismo.O grafismo pode ser buscado numa pequena textura e até mesmo na "poluição" visual urbana. O importante é usar a criatividade.
Cor: A cor funciona muito com um bom contraste entre o fundo e o elemento principal. É muito interessante criar uma imagem com poucos elementos, limpa e sem poluição visual, para que assim, a imagem esteja em equilíbrio. O fotógrafo deve "sentir" a cor no momento do enquadramento, perceber o contraste e saber combinar cores frias e quantes.
Textura: Há uma infinidade de interessantes tipos de texturas que, com um bom contraste, podem criar uma temática de grande plasticidade. É importante valorizar todos os detalhes, sabendo se posicionar em relação ao elemento a ser fotografado. A qualidade da luz é importantíssima para fotografar textura, pois é ela que vai dar relevância e nitidez. Lembrando que na textura é importante trabalhar os detalhes.
Linha: A linha é um referencial importante para trabalhar o espaço e conferir equilíbrio a uma foto. A linha pode ser usada para dividir ou "cortar" uma imagem. Uma janela, uma porta, a linha do horizonte, o tronco de uma árvore... Linhas verticais ou linhas horizontais surgem como opções para várias situações. Em geral, a divisão com linhas verticais indica ação, ritmo, a intenção próximo-distante. Já o uso das linhas horizontais denotam repouso, tranqüilidade, frieza, a divisão céu-terra. E as diagonais insinuam dinamismo, tensão.
Corte: Uma boa definição de corte numa foto seria dizer que é a opção de enquadramento para criar imagens fora dos padrões consagrados. O corte, hoje, é uma tendência mundial. Muito usado em fotografias de moda, em retratos mais ousados, é fundamental para fugir do lugar-comum e, às vezes, para criar uma perspectiva dramática ou dar maior força a uma imagem. O corte está intimamente ligado ao que foi colocado em relação à linha: um corte vertical cria uma intenção ou sugestão de agressividade e "calor"; um corte horizontal insinua uma tendência de tranqüilidade e paz.
Foco: Manejar corretamente o foco é essencial para destacar um assunto e isolá-lo de um fundo confuso, com elementos indesejáveis ou por exemplo em uma paisagem onde o interessante é deixar a profundidade de campo bem longa, onde tudo estará em foco.
Movimento congelado: Em situações em que para evitar fotos "tremidas" usa-se a fórmula que, em linguagem fotográfica, é chamada de efeito de "congelar". Para conseguir isso, utiliza-se velocidades altas.
Movimento evidente: No movimento o que importa é o efeito artístico, agradável ao olhar.Do ponto de vista de dificuldades técnicas, talvez seja o mais difícil de conseguir. Usa-se velocidades baixas, variável de acordo com a velocidade do objeto a ser fotografado.
Referência: Professor Valdir Peyceré
terça-feira, 24 de abril de 2012
Panning
O desafio é tentar congelar o objeto em movimento deixando o plano de fundo desfocado, ficando evidente o seu deslocamento.
Panning nada mais é do que tirar uma fotografia acompanhando um movimento.
Para conseguir esse feito utilizando as regras abaixo, deve-se usar câmeras digitais Reflex ou Compacatas DSLR- like, as câmeras digitais de bolso nao produzem esse efeito.
Observando a foto acima, verificamos que o carro se desloca em relação ao fundo, sugerindo a idéia de movimento e velocidade. Mas como conseguir esse efeito?
Deve-se usar velocidades de obturador baixas (1/40, 1/30), dependendo da velocidade do objeto.
Trabalhar com ISO baixo, usar filtro ND e Polarizador que ajudam a bloquear um poco da luz.
Para uma boa técnica, é importante:
-Utilizar um monopé;
-Começar a movimentar a câmera antes que o objeto em movimento entre no seu campo de visão.
-Estar paralelo ao objeto a ser fotografado.
-Girar o corpo acompanhando o objeto em movimento e continuar mesmo depois do disparo
Conseguir que o objeto em movimento fique congelado é dificil, para isso o movimento da câmera deve acompanhar a do objeto de maneira sincronizada.
Panning não é difícil na teoria, mas na prática exige treino.